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As francesinhas do Camada têm uma nova morada em Braga

O segundo espaço da marca abriu na sexta-feira, 11 de abril, para "aliviar as filas de espera na casa-mãe".
Acabaram-se as filas.

Tudo começou há dez anos, quando João Rodrigues e Nuno Pontes participaram na organização do famoso Festival das Francesinhas. Os dois amigos de longa data aperceberam-se do potencial da receita portuguesa e decidiram criar uma rede nacional com este produto. Foi assim que em 2018 abriram o primeiro Camada, em Braga. Virados sete anos, os sócios regressaram “a cidade que mais os ama”, para abrirem na sexta-feira, 11 de abril, a segunda casa, mesmo no coração da cidade.

“Já há muito que sentíamos a necessidade de abrir mais um restaurante na nossa cidade natal, e, felizmente, pelo melhor dos motivos — pela grande afluência que temos de clientes no primeiro restaurante. Aos fins de semana, por exemplo, temos listas de espera superiores a uma hora. Além disso, há sempre clientes que não gostam de esperar e optam por ir a outro lado. Portanto, agora temos mais uma opção para lhes dar”, admitem os bracarenses de 38 anos à NiB.

João é formado em Engenharia Civil, já Nuno frequentou o curso de Medicina, mas nunca o acabou. Com mais de 20 anos de relação, os amigos consideram-se irmãos. Foram os objetivos em conjunto que os levaram a investir em negócios de todo o tipo pelo País fora. Além de já terem 14 restaurantes dedicados a francesinha espalhados de norte a sul de Portugal, têm outros negócios em conjunto como na promoção e organização de eventos e no setor imobiliário.

“Estamos juntos todos os dias e mesmo quando estamos cada um em suas casas estamos constantemente em contacto e a sonhar com os nossos projetos. A nossa parte favorita é mesmo essa, sonhar. Depois só temos de correr atrás”, admitem.

Os mestres por trás da marca.

As sandes com um molho alaranjado do Camada são conhecidas como “francesinhas do Minho” — a região onde tudo começou. A grande diferença da oferta do Camada é “a qualidade do bife”. O molho também é feito de forma diferente da versão portuense, mas os responsáveis recusam-se a revelar os segredos. Ainda assim, garantem que “não há ninguém que entre, prove a francesinha e saia desconsolado”.

“O segredo é os clientes gostarem do nosso produto é serem bem atendidos. O nosso foco passa por manter sempre os padrões de qualidade não só no produto como também no serviço. É um trabalho de equipa constante que envolve muita gente. Temos uma estrutura capaz, que veste a camisola, e isso é o mais importante”, dizem os responsáveis.

Nesta missão de levar a francesinha do Camada a todos os cantos do País — e quem sabe para o estrangeiro —, os sócios admitem que o grande objetivo é afirmar a marca como “uma das grandes referências de casa de francesinhas”. 

A conquista começa por Braga, onde existem agora dois restaurantes. Ao contrário do que acontece com a casa original, a nova morada insere-se estrategicamente no centro da cidade. Um dos motivos deve-se ao grande crescimento do concelho, não só em termos turísticos, mas também económicos. Outra razão é estar próximo de diversos serviços e a densidade populacional ser maior. “Acreditamos que esta localização vai ajudar-nos a cativar um novo tipo de público”, contam.

A ambição de crescimento não acaba aqui. À NiB revelam que estão previstas mais duas aberturas nas próximas semanas no norte. Uma delas será em Santo Tirso. A outra será no centro do Porto, nos Aliados, para selar o terceiro restaurante da marca na maior cidade nortenha.

O espaço.

O novo restaurante em Braga segue a mesma lógica dos restantes espaços. Tem uma decoração moderna e descontraída, onde os tons acastanhados das madeiras das mesas fazem contraste com os verdes e laranjas do logotipo da marca. O espaço tem capacidade para 60 clientes.

A francesinha que mais caracteriza a marca é a de lombo de boi. Segundo os fundadores, de entre todas, esta é sem dúvida a “joia da coroa” e que ajudou a tornar o Camada naquilo que é hoje. A versão clássica custa 9,80€, para meia porção, e 12,50€, para uma opção inteira.

Além da Francesinha do Minho, o menu inclui outros pratos como peito de frango (8€), hambúrguer (8€), alheira (8€), lombo de boi com três pimentas (15,50€), costelinhas barbecue (12,50€) e chicken nuggets (6,50€). Quanto às sobremesas, existem mousse de chocolate (3,90€), cheesecake de maracujá (3,90€), de frutos vermelhos (3,90€) e delícia de bolacha (3,90€).

Nas bebidas, não podiam faltar cervejas artesanais para acompanhar, com preços a começarem nos 2€.

FICHA TÉCNICA

  • MORADA
    Praça Conde de Agrolongo, 161
    4700-312 Braga
  • HORÁRIO
  • Todos os dias das 12h às 15h e das 19h às 23h
PREÇO MÉDIO
Entre 10€ e 20€
TIPO DE COMIDA
Francesinha

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