Os Tortoise são considerados uma das bandas mais influentes das últimas três décadas e ajudaram a definir o pós-rock como o conhecemos. A história do grupo remonta ao início dos anos 1990, quando surgiram como um verdadeiro cometa no panorama musical.
A sua chegada marcou a fusão entre a energia das guitarras e a experimentação da eletrónica, acrescentando influências subtis do krautrock alemão da década de 1970. O resultado foi uma linguagem inovadora que ajudou a expandir e consolidar o termo pós-rock, inspirando centenas de músicos em todo o mundo.
Formados em Chicago, os Tortoise são compostos pelos músicos Dan Bitney, John Herndon, Douglas McCombs, John McEntire e Jeff Parker, que compõem o núcleo do grupo desde o final da década de 1990. O regresso a Portugal está marcado para 2026, com dois concertos muito aguardados: o primeiro, será a 19 de abril, no Theatro Circo, em Braga; no dia seguinte, a 20 de abril, atuam em Lisboa, na Culturgest.
Ao longo de mais de 30 anos de carreira, os Tortoise lançaram apenas sete álbuns de estúdio — mas cada um deles tornou-se uma peça fundamental na história da música contemporânea. Entre os mais celebrados estão “Millions Now Living Will Never Die” (1996), “TNT” (1998) e “Standards” (2001), discos que provaram que a banda estava sempre um passo à frente do seu tempo.
Quase uma década depois do último registo, “The Catastrophist” (2016), o grupo prepara-se agora para apresentar “Touch”, o novo trabalho com edição marcada para 24 de outubro. Será lançado em LP, CD e formato digital pela International Anthem e pela Nonesuch Records, marcando também a mudança da banda para uma nova editora.
Do disco já são conhecidos dois singles: “Oganesson”, descrito pelo “New York Times” como “uma melodia funk 7/4, com um ambiente de filme de espionagem”, e “Layered Presence”, lançado este mês, um exercício de tensão que combina pulsação temperamental com um tema melódico inquisitivo. São pistas para um álbum que promete ser mais um marco na discografia visionária do coletivo de Chicago.
Os concertos de apresentação de “Touch”, assinalam o regresso da banda à Europa, após quase dez anos de ausência dos palcos europeus. E se há algo que distingue os Tortoise, mais do que as gravações de estúdio, é a intensidade dos concertos. Como escreveu a “Rolling Stone”, são “fenomenais ao vivo”, e a “Pitchfork” acrescenta que as atuações revelam uma faceta divertida, aberta a todas as possibilidades sónicas.
Os bilhetes para o concerto de Braga custam 20€ e já podem ser reservados, ficando disponíveis para venda em breve. Para o espetáculo em Lisboa, o ingresso custa 35€, estando já à venda online e nos locais habituais.

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