Com mais de vinte anos de carreira, os Linda Martini são hoje uma das bandas mais influentes da cena rock independente em Portugal. Formados na Linha de Sintra, conquistaram público e crítica com uma sonoridade que cruza o rock alternativo com o pós-hardcore, abrindo caminho a uma geração inteira de músicos e ouvintes.
O grupo estreou-se em 2006 com o disco “Olhos de Mongol”, considerado um marco do rock português. Seguiram-se álbuns como “Casa Ocupada” (2010) e “Turbo Lento” (2013), que os cimentaram como referência no panorama alternativo nacional. Mais tarde, lançaram “Sirumba” (2016) e o homónimo “Linda Martini” (2018), marcados por uma sonoridade mais abrasiva e canções icónicas como “Boca de Sal” ou “Gravidade“. Já na década mais recente, editaram “Errôr” (2022) e, em janeiro deste ano, apresentaram o sétimo trabalho de estúdio: “Passa-Montanhas”.
Produzido pelo catalão Santi Garcia, colaborador regular da banda, o novo disco assinala um regresso às raízes do grupo, tanto na sonoridade como na ligação aos subúrbios lisboetas onde nasceram. Mais pesados e barulhentos, mas também mais contidos e introspetivos, os Linda Martini exploram contrastes de intensidade em canções longas e densas, como “A Mão Como a Maré”, que encerra o álbum.
Composto por André Henriques (voz e guitarra), Cláudia Guerreiro (baixo), Hélio Morais (bateria) e Rui Carvalho – também conhecido como “Filho da Mãe” – na guitarra, o quarteto tem levado “Passa-Montanhas” numa digressão que começou em janeiro. Pelo caminho, esgotaram salas por todo o País, passaram pelo Brasil, atuaram no festival Paredes de Coura e chegam agora à reta final do percurso.
A próxima paragem acontece em Braga, no gnration, onde a banda atua na sexta-feira, 10 de outubro, às 21h30. O regresso tem também um peso simbólico: os Linda Martini voltam à sala onde tocaram pela última vez há oito anos, em 2017.
Os bilhetes estão já à vendana bilheteira local e online por 15€. O espetáculo insere-se na programação de 2025 da Capital Portuguesa da Cultura e promete uma noite de intensidade, energia e comunhão entre a banda e os fãs bracarenses.

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