Com quase quarenta anos de atividade artística, o mestre-pintor Orlando Pompeu é uma das figuras mais destacadas da pintura e escultura contemporâneas portuguesas, com obra amplamente reconhecida dentro e fora do País. Natural de Fafe, cresceu num ambiente fortemente ligado à arte e à observação da natureza, elementos que viriam a marcar a sua linguagem plástica. E, agora, regressa ao Minho, com a exposição “Visões Pompeuanas”, que será inaugurada a 18 de outubro, pelas 16 horas, no Palácio do Raio.
A vocação para as artes revelou-se cedo, e Orlando Pompeu acabou por estudar desenho, pintura e escultura em cidades como Barcelona, Porto e Paris, onde aprofundou técnicas e influências europeias, desde o impressionismo até às correntes expressionistas do século XX.
Na década de 1990, a sua carreira ganhou nova projeção quando se mudou para os Estados Unidos, e expôs na Galeria Eight Four, em Nova Iorque, um espaço conhecido por promover artistas de vanguarda. Pouco depois, a sua obra atravessou continentes, chegando ao Japão, onde participou na Tokyo International Art Show (TIAS) e apresentou trabalhos na Galeria Garou Monogatari, em Tóquio, reforçando o caráter global do seu percurso.
O seu itinerário artístico, que alia experimentação formal a uma forte dimensão emocional, passou também por Espanha, Suíça, Inglaterra, Brasil, Canadá, Dubai e França. Em 2022, recebeu em Paris a Medalha de Bronze da Academia Francesa das Artes, Ciências e Letras, pela “originalidade da sua estética e a consistência da trajetória criativa”.
Apesar da dimensão internacional, Orlando Pompeu mantém uma relação profunda com o Minho, onde as suas memórias e referências pessoais continuam a inspirar o imaginário cromático e a força expressiva das suas composições. Essa ligação vai estar agora em particular evidência, na mostra integrada na programação Braga – Capital Portuguesa da Cultura 2025,
A exposição “Visões Pompeuanas”, onde o artista volta a dialogar com o território que o viu nascer artisticamente, pode ser visitada até 17 de novembro, de terça-feira a domingo, das 10 às 18 horas. A entrada é livre.

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