O chocolate de pistácio do Dubai é tornou-se numa febre trazida pelas redes sociais. O doce, que combina massa knafe, creme de pistácio e chocolate de leite, tem já diversas versões, de várias marcas que quiseram incluir o produto no catálogo. Os mais curiosos não resistem a experimentar, no entanto, deverá ser uma vez única ou pode ser incluído na rotina alimentar?
A receita foi originalmente criada pela Fix Dessert Chocolatier, dos Emirados Árabes Unidos, que a lançou em 2021. A fundadora da marca, Sarah Hamouda, revelou que a inspiração veio do knafeh, uma sobremesa tradicional do Médio Oriente. “Não é apenas uma barra de chocolate, queremos criar uma experiência”, afirmou em entrevista à “CNN”.
O doce acabou por ganhar fama mundial depois de a criadora de conteúdos Maria Vehera ter partilhado um vídeo a prová-lo em 2023. Desde essa época que se mantém entre os desejos dos consumidores.
Tornou-se viral no TikTok, a procura disparou e, em 2025, a sobremesa chegou a Portugal. A loja Normal anunciou que o produto vai chegar às suas prateleiras em breve e a marca Lindt também lançou uma versão (9,99€), que esgotou em 40 minutos no centro comercial Colombo.
“Tem sido uma loucura. Não sabemos quando voltamos a receber”, revela uma das funcionárias da loja, que tem assistido ao fenómeno de vendas da marca de chocolates com base na Suíça. A Lindt adiantou que “o chocolate cremoso é recheado com pistácio e amêndoa em pedaços, que conferem um sabor perfeito e intenso a frutos secos, enquanto o kadayif crocante proporciona uma textura única”.
A versão original do produto conta com 516 calorias por cada 100 gramas, com 27,9 gramas de gordura — mais do que as 400 calorias recomendadas por refeição.
A versão da Lindt não fica atrás, contendo, pela mesma quantidade, 563 calorias, com 36 gramas de gordura. Assim, é uma experiência interessante quando incorporada na dieta de uma forma controlada e consciente, mas pode não ser a melhor escolha para quem tenha objetivos de perda de peso.