Emagrecer, seja por questões estéticas ou de saúde, é o objetivo de muitas pessoas. Porém, muitas vezes há que abdicar de certos alimentos ou mudar as nossas rotinas para que esse objetivo seja atingido de uma forma saudável e eficaz.
Contudo, há quem possa ser muito rigoroso e restritivo quando se trata do processo de emagrecimento e foge de jantares em família, uma noite de pizzas com os amigos ou um brunch ao fim de semana. Nesse sentido, a NiB falou com a nutricionista Inês Coutinho para perceber até que ponto podemos fazer exceções sem colocar a dieta em risco.
“Há formas de tornar as nossas refeições em restaurantes mais equilibradas em termos nutricionais. A alimentação é importante, mas as nossas emoções também. Podemo-nos permitir saborear uma refeição fora e mesmo assim mantermo-nos nos eixos”, defende a especialista.
Uma das primeiras recomendações da nutricionista é optar por melhores métodos de confeição, isto é, pode sempre pedir para o prato ser cozinhado de forma diferente se a proposta no menu não foi a mais saudável como, por exemplo, pedir para grelhar um bife de frango, em vez de fritar.
Por outro lado, se o prato tiver molhos, pode pedir para estes serem servidos à parte, assim poderá consumir uma menor quantidade. Optar por acompanhamentos como arroz cozido ou salada, em vez de batatas fritas, bem como alimentos grelhados, cozidos e ensopados, são algumas das alternativas.
“Incluir vegetais no prato também é uma ótima alternativa para ajudar na saciedade, para além de serem alimentos com uma excelente fonte de fibra, o que ajuda no trânsito intestinal e no controlo do colesterol. Ingerir vegetais também vai ajudar a reduzir a vontade de comer quantidades extra de alimentos mais calóricas, sem abdicar do volume de comida no prato”, defende. Por outro lado, se a quantidade servida no prato for grande, divida em metade e peça para levar — fica com duas refeições pelo preço de uma.
Outra recomendação da especialista é beber um copo de água antes da refeição e fazer pausas a meio. “O organismo demora cerca de 15 a 20 minutos a dar os sinais de que já se encontra saciado. Se for daquelas pessoas que engole a comida quase sem mastigar, imagine o que pode estar a comer em excesso até o corpo dar os sinais de saciedade. Fazer uma pausa vai dar tempo ao corpo para dar esses sinais”, acrescenta.
Inês ainda aconselha recusar o pão que costuma ser levado à entrada. Uma vez que o tempo de espera pela refeição pode levar a um maior consumo do pão, sem nos apercebermo-nos da quantidade. Em alternativa, sempre que possível, opte por iniciar a refeição com sopa. Para além de ser rica em fibra e micronutrientes, tem ótimos benefícios para a saúde e ajudará no controlo da saciedade.
Dê especial atenção às calorias escondidas, muitas vezes presentes nas bebidas com que acompanhamos a refeição. “Mesmo sendo líquidas, as bebidas podem possuir muitas calorias vindas, principalmente, de seu conteúdo de hidratos de carbono e, em alguns casos, gorduras”, explica. Opte antes por bebidas “naturais” com menos calorias como limonada sem açúcar, chás e infusões ou água naturalmente gaseificada.
Quanto às bebidas com zero calorias ou zero açúcares, a especialista diz que estas possuem substâncias com calorias que não são metabolizadas pelo nosso corpo. “São calorias tão baixas que são desprezadas na contabilização da porção sugerida na tabela nutricional. Desde que consumidas com consciência e moderação, não são perigosas para ninguém”; admite.
Por fim, no ramo das sobremesas, se realmente fica entusiasmado por visitar um espaço pelas propostas doces e não é um gosto que se dê com frequência, a recomendação da nutricionista é mesmo que “coma essa sobremesa”. Optar por dividir a sobremesa ajuda sempre a reduzir as calorias em metade ou pode sempre optar por uma peça de fruta da época ou salada de frutas, se a ida ao restaurante surge apenas por falta de tempo para preparar a refeição em casa ou se não quer sair do regime alimentar.
Se desejar dar os primeiros passos com o acompanhamento nutricional, saiba que Inês dispõe de três tipos de serviços. Por exemplo, uma consulta pontual (45€) permite conhecer a profissional e perceber se quer ser acompanhado por ela.
Quanto aos acompanhamentos, existem dois disponíveis: um de três meses, por 125€, e outro de seis meses, por 230€. O primeiro inclui uma consulta mensal, totalizando três, mais uma reunião final. O segundo são seis consultas mais a reunião final, inclui ainda um planner e dois ebooks da autoria da nutricionista.
Além das consultas mensais, ambos os planos incluem acompanhamento semanal que permite a revisão de diversas vertentes para a profissional perceber como está a correr o plano alimentar e se é preciso fazer algum ajuste. Nestas reuniões são abordados temas como qualidade do sono, ingestão de água, prática de exercício físico, função do sistema intestinal, entre outros.
De referir que, se realizar a consulta pontual e, no fim, decidir avançar com algum plano de acompanhamento, os 45€ da consulta são descontados e apenas terá de pagar o excedente do valor do plano.
Pode consultar mais informações nas redes sociais da profissional. Carregue na galeria para conhecer mais cinco dicas que Inês propõe para tornar as resoluções de Ano Novo em objetivos reais.